história da A bronkka
conheça a história do cantor da banda A BRONKKA
Conheça a história de Igor Kanário, cantor do grupo baiano A Bronkka
Logo, as pessoas começaram a olhar curiosas. Algumas o reconheceram: “É o Periquito aí, não é? Periquito! Ou, não! O nome dele é Kanário, d'A Bronkka! É isso mesmo, sei quem é ele!”, identificou um rapaz engravatado que passava pelo local.
“Vivi a vida toda naquela área. E já fui muito discriminado e humilhado por isso, pela desigualdade social, racial... Só por morar na periferia, todo mundo já te olha torto. Por isso, hoje canto o que vivo, buscando inspiração na realidade do povo”, diz o cantor que, embora viva atualmente em uma área nobre da Pituba, junto com a mãe, é apelidado de Príncipe do Gueto e considerado porta-voz
da periferia.
Início
Depois da Produsamba, Igor passou pelos grupos Coisa do Samba, Patrulha do Samba e Swing do P, até criar, junto com os amigos com quem toca há nove anos, a banda A Bronkka, em 2009
Protesto
“Essa aí saiu do meu cérebro, nasceu do meu pensamento. Queríamos uma banda para falar com a periferia. E daí veio também o nome: A Bronkka, como um grito de protesto. Mas o romantismo não pode faltar”, explica Igor, que está solteiro e também compôs a música Chá de Calcinha.“Aprendi a me arrumar agora. Antes não era assim e só usava roupa velha, doada pelos outros. Hoje tenho estilo, sei do que gosto. E quero mesmo aproveitar tudo que nunca tive oportunidade. Mas odeio, odeio, odeio malhar”, confessa o rapaz, exibindo um biotipo magro, bem diferente dos últimos cantores baianos que estouraram nacionalmente, como Léo Santana, do Parangolé, e André Ramon, do LevaNoiz.
Carnaval
“Foi maravilhoso gravar esse DVD. Tudo deu muito certo e queremos repetir isso no Carnaval. Queremos ganhar tudo quanto é prêmio, de banda revelação, cantor revelação, música do Carnaval e tudo mais. Mas queremos também que esse sucesso seja duradouro e não dure só um ano”, alfineta o rapaz.